Dois em Um.
Tudo começa com conversa de pé-de-ouvido
O envolvimento com palavras
Descrevem melodias do momento
Os sentidos elaboram harmonia
Tudo passa pelo toque
Agradavelmente o escutar de música
Ressoa no batimento
O pensar se apaga
A verdade é que o ritmo é preenchido pelos órgãos
É se sentir de dama a mulher da vida
As sensações antagônicas
Se comparam a dor e encanto
É a profissional mais amada
Pelo prazer de ser usada.
É como trabalhar
E não desejar receber salário
Tudo é feito só por entrega
Realização humana e prazer de cumplicidade
Isso se torna recompensa.
É elevar-se às alturas...
E baixar-se às zonas
Baixas debaixo do leito
Poucos sabem fazer isso
Não se quer alarido
Não se quer carpir-se
Se muito, e se deve querer é, entrar em enlevo
Como se o parar fosse
O melhor a fim de não se morrer
Mas não é
Parecendo uma teoria
Que não se chega a uma conclusão
Onde as fórmulas
Não são capazes de estabelecer um padrão
Eles simplesmente surgem à medida da conferência
E isso tudo soa como poesia ao ouvido
Como a música que ressoa
E aquieta a alma
No turbilhão de percepção
Em versos de volúpia
Estrofe de sedução
Soneto de prazer
Não se quer comer
Não se é alimento
Trata-se de possuir
E sim, ter para sim
Com posse, objetivando entrega
Num sobranceiro de saciez inexplicável
Como nobre da corte
Que grande fartura tem à mesa
Mas se entrega as delícias
Pressentindo que acabarão
E a ânsia de prazer
Motiva a não parar de comer
E tanto que devora
Sem pensar em nada
A não ser em devorar
E saciar a fome
Assim é o que se quer
Quer-se olhar no olhar
No momento de exuberância das emoções
E ouvi a linguagem do olhar
Que diz que não está a comer
Com o exterior
E sim com o interior
É estar a engranzar desejos
E é isso que sacia
Contenta-se com a abastança
Em saber se é plena em si sem comparações
Quer jubilar de contentamento
Porque percebeu que tudo é de mais maravilhoso
Por isso entrega
Dar-se-lhe por completo
A fim de que torne
No objeto de encanto
Que mais queira
E se permite
Sim
Uma entrega a dois...
Dois em um
Assim que tem que ser
Como o tocador e o instrumento, música
O poeta, a tinta e o papel, poesia
Isso se faz necessário
Quando se pensa em amar
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Se lendo no espelho
Espelho ...
As vezes sou o que me imponho a ser.
As vezes sou o que me impõem a ser.
As vezes sou o que não queria ser.
As vezes sou o que você gostaria de ser.
As vezes sou o que você não gostaria de ser.
As vezes sou o que quero ser.
As vezes sou o que não quero ser.
As vezes não sou o que aprecio ser.
As vezes aprecio o meu ser.
Sou um pouco do que esperava que fosse.
Sou também a decepção do ser que as pessoas querem que eu seja.
Não obstante, e definidamente, sou resultado daquilo que DEUS quer que eu seja,
mas me permito ser um pouco do que o homem é...
Em fim!!!
“Ser ou não ser...”
Não importa o que descrevo,aceite-me como sou.
Se seu ser é especial, faça-me ser um pouco o que tu és.
Torne-me parecido com você, assim serei um melhor ser...
Esse sou EU, sou resultado do seu olhar!
Duas verdades reconheço no meu ser:
Primeira; não devo ser hipócrita, desonesto, ilegal, inimigo do homem, e amigo do mal;
Segunda; devo ser justo, honesto, amigo, educado e cordial.
Isso significa dizer que o meu ser deve ser parecido com o seu viver...
As vezes sou o que me imponho a ser.
As vezes sou o que me impõem a ser.
As vezes sou o que não queria ser.
As vezes sou o que você gostaria de ser.
As vezes sou o que você não gostaria de ser.
As vezes sou o que quero ser.
As vezes sou o que não quero ser.
As vezes não sou o que aprecio ser.
As vezes aprecio o meu ser.
Sou um pouco do que esperava que fosse.
Sou também a decepção do ser que as pessoas querem que eu seja.
Não obstante, e definidamente, sou resultado daquilo que DEUS quer que eu seja,
mas me permito ser um pouco do que o homem é...
Em fim!!!
“Ser ou não ser...”
Não importa o que descrevo,aceite-me como sou.
Se seu ser é especial, faça-me ser um pouco o que tu és.
Torne-me parecido com você, assim serei um melhor ser...
Esse sou EU, sou resultado do seu olhar!
Duas verdades reconheço no meu ser:
Primeira; não devo ser hipócrita, desonesto, ilegal, inimigo do homem, e amigo do mal;
Segunda; devo ser justo, honesto, amigo, educado e cordial.
Isso significa dizer que o meu ser deve ser parecido com o seu viver...
Lendo Desejos
Poema é querer...
Realidade é não poder!
Não é uma definição
E uma afirmação
Você é muito linda...
Meu corpo treme como um trovão
Porque sou furacão
Mas se com tua suavidade
E serenidade me tocas
Minha alma se acalma e suaviza
Assim como a brisa
Queria que isso que vos escrevo
Fosse a ocorrência mais linda do mundo
Queria extrair de você uma interjeição,
suspiros, reações e até delírios
Mas não consigo...
Então aceito de ti seu lindo olhar sobre esses versos
Seu ouvindo, escutando minhas singelas palavras.
Nao sei bem definir ainda o que é...
Mas sei que é algo gostoso
Algo que luto para não sentir
Mas algo que gostaria de viver
Algo que não desejo, mas que quero,
Algo que me faz sofrer por ti
Definições não competência de dá
Mas o que posso é sentir
Não com a intensidade que queria
Não como o desejo que me arde à boca
Que me tira o fôlego
Que me aperta o peito
Que me treme as coxas...
E difícil viver com isso
Viver o não possível...
Mas uma coisa quero
Nesse exato momento
Queria te ter
Na minha cabeça
No meu coração
No meu corpo
Na minha boca
Na minha respiração
Queria sim...
Queria agora poder sim ter você...
Sem reserva de alma,
De corpo e com intentos de instintos.
Queria que o que escrevi ate aqui fosse um poema
Mas não... É uma confissão.
Não me conquiste se você não puder me ter
Se afaste de mim se nao puder dizer que me quer
Nao me deixe flutuar numa nuvem de sonhos
Onde um dia vou acordar e dizer...
Não te tenho!
Mas é voraz o que encerro te dizendo
Desejo-te
Respeito-te
Mas te quero se for possível te ter...
Realidade é não poder!
Não é uma definição
E uma afirmação
Você é muito linda...
Meu corpo treme como um trovão
Porque sou furacão
Mas se com tua suavidade
E serenidade me tocas
Minha alma se acalma e suaviza
Assim como a brisa
Queria que isso que vos escrevo
Fosse a ocorrência mais linda do mundo
Queria extrair de você uma interjeição,
suspiros, reações e até delírios
Mas não consigo...
Então aceito de ti seu lindo olhar sobre esses versos
Seu ouvindo, escutando minhas singelas palavras.
Nao sei bem definir ainda o que é...
Mas sei que é algo gostoso
Algo que luto para não sentir
Mas algo que gostaria de viver
Algo que não desejo, mas que quero,
Algo que me faz sofrer por ti
Definições não competência de dá
Mas o que posso é sentir
Não com a intensidade que queria
Não como o desejo que me arde à boca
Que me tira o fôlego
Que me aperta o peito
Que me treme as coxas...
E difícil viver com isso
Viver o não possível...
Mas uma coisa quero
Nesse exato momento
Queria te ter
Na minha cabeça
No meu coração
No meu corpo
Na minha boca
Na minha respiração
Queria sim...
Queria agora poder sim ter você...
Sem reserva de alma,
De corpo e com intentos de instintos.
Queria que o que escrevi ate aqui fosse um poema
Mas não... É uma confissão.
Não me conquiste se você não puder me ter
Se afaste de mim se nao puder dizer que me quer
Nao me deixe flutuar numa nuvem de sonhos
Onde um dia vou acordar e dizer...
Não te tenho!
Mas é voraz o que encerro te dizendo
Desejo-te
Respeito-te
Mas te quero se for possível te ter...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Lendo Plenitudes
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Lendo Felicidades
Felicidade
Descreva-me se for capaz
Gritando aos quatro ventos
Toda expressão verbal entoe-se
Mas as palavras tímidas de medos caiam por terra
Tímidos...
Com apenas um simples olhar se revele
Com a força que se move divulgue-se
Diante de um pequeno gesto
Onde estão agora todas as palavras?
Não foram ditas,
Foram vividas, sentidas
Toda expressão verbal
Perdeu o sentido
Quando face a face
Deixou transparecer
Que ela, a felicidade
Estava ali, diante dos olhos
Mostre-me se for capaz
Se ela não é real
Que te digo sem palavras
Com apenas um gesto
Com apenas um olhar
Tímidos, trêmulos
Ela esta, aqui, ali, perto de você
Onde você quiser, basta apenas sentir
A felicidade é algo relativo, você não procura
Ela esbarra em você sem ao menos querer
Ela as vezes é inoportuna, toma terreno, se apodera de você
Rouba seus sentidos explora suas emoções
Desperta algo adormecido, se ela é boa não sei
Depende do ponto de vista não meu não seu
Mas daquele que nos controla...
Nosso coração.
Descreva-me se for capaz
Gritando aos quatro ventos
Toda expressão verbal entoe-se
Mas as palavras tímidas de medos caiam por terra
Tímidos...
Com apenas um simples olhar se revele
Com a força que se move divulgue-se
Diante de um pequeno gesto
Onde estão agora todas as palavras?
Não foram ditas,
Foram vividas, sentidas
Toda expressão verbal
Perdeu o sentido
Quando face a face
Deixou transparecer
Que ela, a felicidade
Estava ali, diante dos olhos
Mostre-me se for capaz
Se ela não é real
Que te digo sem palavras
Com apenas um gesto
Com apenas um olhar
Tímidos, trêmulos
Ela esta, aqui, ali, perto de você
Onde você quiser, basta apenas sentir
A felicidade é algo relativo, você não procura
Ela esbarra em você sem ao menos querer
Ela as vezes é inoportuna, toma terreno, se apodera de você
Rouba seus sentidos explora suas emoções
Desperta algo adormecido, se ela é boa não sei
Depende do ponto de vista não meu não seu
Mas daquele que nos controla...
Nosso coração.
Lendo Máscaras
Máscara
Pretejo-me do meu eu
não revelo fraquezas
Escondo-me dentro de mim
Para não parecer vulnerável
seu coração quero acelerar
seu corpo quero tremer
sua boca secar
sua alma sim, quero roubar
máscaras dos meus desejos
mecanismos de minhas defesas
racionalizo para não te perder
e me escondo tentando não me perder
não é o tempo que te conheço, o importante
a intensidade, sim
talvez, eu seja cúmplice do seu descontrole
e culpado por me proteger de você.
Pretejo-me do meu eu
não revelo fraquezas
Escondo-me dentro de mim
Para não parecer vulnerável
seu coração quero acelerar
seu corpo quero tremer
sua boca secar
sua alma sim, quero roubar
máscaras dos meus desejos
mecanismos de minhas defesas
racionalizo para não te perder
e me escondo tentando não me perder
não é o tempo que te conheço, o importante
a intensidade, sim
talvez, eu seja cúmplice do seu descontrole
e culpado por me proteger de você.
Lendo o eu.
Quem sou eu, você?
Meu espaço é o mar da liberdade
Que navego pela liberdade de existir
Depreendida de caminhos certos ou tortuosos,
O que me importa é seguir em frente
Vivendo não em agradar a alguém
Nem comprometido em me agradar
Viver e ser o que é
E não agradar nem ser agradado
Deslizando sobre ondas das circunstâncias
Que me enfrentam e são enfrentadas
Livro-me dos marouços dos comprometimentos
A fim de navegar por longínquos cursos.
Dou-me sim a novos horizontes e só a eles
Reservo-me a mim mesmo na companhia do meu ser pleno
Vivo com a competência das minhas decisões de percurso
Minha bússola é minha decisão.
Controlo a mim mesmo
Sabendo que sou eu e somente eu
A responsável por ir tão longe
Ou ficar tão perto
E domando as tempestades que me sobrevêm
Faço-me ostra, com uma perola dentro de mim
Meu tesouro está em mim
Meu valor está em ser eu
Nada pode ser eu, se eu não for o que sou
Rota de vida, tenho, mas mapas não existem
Um caminho desconhecido percorre quem se guia por mim
Caminhos de arguciosa trajetória eu estou
Obra prima da criação meu valor está não na situação
Agradar sim, a quem?
Provocar, o que já não precisa?
Meu espaço é o mar da liberdade
Que navego pela liberdade de existir
Depreendida de caminhos certos ou tortuosos,
O que me importa é seguir em frente
Vivendo não em agradar a alguém
Nem comprometido em me agradar
Viver e ser o que é
E não agradar nem ser agradado
Deslizando sobre ondas das circunstâncias
Que me enfrentam e são enfrentadas
Livro-me dos marouços dos comprometimentos
A fim de navegar por longínquos cursos.
Dou-me sim a novos horizontes e só a eles
Reservo-me a mim mesmo na companhia do meu ser pleno
Vivo com a competência das minhas decisões de percurso
Minha bússola é minha decisão.
Controlo a mim mesmo
Sabendo que sou eu e somente eu
A responsável por ir tão longe
Ou ficar tão perto
E domando as tempestades que me sobrevêm
Faço-me ostra, com uma perola dentro de mim
Meu tesouro está em mim
Meu valor está em ser eu
Nada pode ser eu, se eu não for o que sou
Rota de vida, tenho, mas mapas não existem
Um caminho desconhecido percorre quem se guia por mim
Caminhos de arguciosa trajetória eu estou
Obra prima da criação meu valor está não na situação
Agradar sim, a quem?
Provocar, o que já não precisa?
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