Lendo Morte da vida

Morte da Vida

Por Alê Bonfim

Sugaram a alma e destila sua existência...

Em dias de sol a espinha resfria de dor...

Arranca a emoção e inuldam sua alma num poço de lodo...

Isso não é inferência aceita, não somos assim.

Fatores externos macabros sempre atingem os alvos e nos destrói, consomem a alma, lança seus desejos no abismo, corroe a alegria, atinge seus pilares da satisfação da vida

Mas sei, a vida é linda, bela e cheia de vigor. A inveja, ahhhh, a inveja... Ela é doente, motiva a destruição do belo, nociva a saúde, quando ela se aproxima seu jardim estará sujeito a tempestade de granizo.

Só quem é Belo enfeita a beleza, quer vê mais beleza, quem é feio, quer se sentir num ambiente aconchegante de trevas pois se combinam.

A vida lhe drena pelos males que nos cercam, mas nunca esqueça, a fonte de sua plenitude está no seu interior, olhe para dentro e faça isso jorrar novamente, as nascente da vida do te amo nos dada por um Poderoso ser que nos criou. 

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Lendo Perdão

PERDÃO

por Alê Bonfim 

Tantas explicações teóricas para explicar, entretanto não compreendem a dimensão. Substantivou-se sentimentos e isso é um erro que precisa ser perdoado. 

O perdão não é estático ou simplesmente existe. Precisa se tornar um verbo, perdoar, daí ele passa a ser uma ATITUDE! Perdoar é tornar sem efeito, dissolver o mal provocado por outro. 

Ilusóriamente acredita-se que é possível perdoar e não ser mais o mesmo. Quem tem a ação de perdoar deixará o outro existir perto e não longe. 

Ao se iludir com sentimento de mea-culpa, como se sabe que quem não perdoa é preconceituoso, segue-se a regra de dizer que perdoou, mas continua a dor dentro de si.

A questão do perdão tem mais a vê consigo mesmo que com o outro. O problema não está em quem ofendeu, mas sim na capacidade de ser alguém diferente e superior que nutre ações virtuosas. 

Si cobra amor, 

Si cobra lealdade, 

Si cobra fidelidade,

Si cobra respeito...

Também deveria si cobrar o PERDÃO.

Não se pode dizer que uma pessoa é digna por amar, ser leal, respeitar, mas se essa mesma pessoa não tem a competência de agir tornando a ofensa nula, se reconstruindo induzindo o outro ao caminho do conserto, tal ser não será digno do título de virtuoso, assim como quem não ama, quem não é leal, e quem não respeita, assim não é digno quem não perdoa! 

O ato de perdoar é nada mais que a ação e não um sentimento, o de se auto-construir, se refazer porque alguém de detonou em alguma área da sua vida. 

Na real, quem não perdoa é fraco, fraco porque a ofensa destruiu completamente quem era ele, sua essência e ele não consegue se refazer. Vive derrotado e a dor apodrece dentro de si. 

Bom é ser forte, e ser forte e ter forças para resistir ao apanhar. E se dedicar ao recomeço e não ao passado.

E o que e pior, quando não perdoa entrega ao outro a responsabilidade da dor permanecer para sempre e a gerência de seus sentimentos. Por isso Deus perdoa e lança no lago do esquecimento! 

Quem vive de magoa está morto em si mesmo, quem nutri sentimentos destrutivo por dentro está defiando, não olha a vida colorida, não enxerga seu potencial de ser gracioso e explendido emocionalmente, quem não perdoa não está pronto para ser virtuoso, nada mais é que uma vítima de outro e de si mesmo e das ofensas. 

Perdão não é perdão, perdão é Perdoar, ou seja, perdão não é um substantivo, (ser); perdão é um verbo, (ação) de perdoar. 

Aja mais e sinta menos o perdão, se permita ser melhor do que aquele que te ofendeu. 

É isso!